No agreste paraibano tua flâmula está fincada
Teus campos, vales e serra, de verdes vestidas
Teu céu azul e sol brilhante ou noites enluaradas
Com auras de luz a derramar-se no monte!
Tuas colinas abundantes de frutas e nascentes
Sacia a sede e a fome do vivente
Com meu labor, teu porvir segue em frente
O camponês prepara o solo pra semear a sementes
E agradece de joelhos ao Deus onipotente
Ó! Terra adorada, cidade de encantos mil!
Cidade de ilustres varões
De povo hospitaleiro e nação varonil
Cidade independente de bardos e canções
Entre outras mil, és Fagundes mãe gentil!
Terra simples, pedacinho do Brasil
Na mente do teu povo, tua história está presente!
Revolta dos quebra quilos, herança de Índios valentes
No cume bodopitá tua matação existente
É a Pedra de Santo Antônio: O marco de nossa gente
Local de meditação e beleza resplandecente
Ó cidade Fagundes! Serás eterna e sem fim
Por onde quer que eu ande, te levarei dentro de mim!